quarta-feira, 3 de abril de 2013

"Apascenta as minhas ovelhas"

|Em quadro de Rafael, Jesus dá a pedro a missão de conduzir
o rebanho. "Apascenta as minhas ovelhas"
(fonte: Wikipedia)
A Aleluia representa a Ressurreição de Cristo. Para a Irmandade, tal renascimento simboliza a abertura do Ano Mental. Em 2013, aconteceu antes de São José, a virada do Ano Wanduísta em que Diretoria e Diretórios prestam contas de suas atividades. Deste ritual de passagem participaram espíritos que se sacrificaram pela missão do cristo e sacerdotes perseguidos pela sua prática religiosa.

João evangelista escreve que, já nos estertores da agonia, Jesus apresenta à mãe o "discípulo a quem tanto amava". Cumpria então o determinado e entregava o Espírito ao Pai. Ainda vivos, os dois homens crucificados junto a ele tiveram suas pernas quebradas pelos guardiães romanos. Resgatado por José, senador de Arimateia, o corpo fora recolhido sem fraturas e sepultado num túmulo novo.

Segundo Mateus, no dia posterior ao sabbath, Maria e Maria Madalena foram ao sepulcro ungi-lo. Pedra rolada e porta escancarada, ele não estava mais lá. Um anjo lhes dissera que havia ressuscitado. Lucas dá conta de que, no encontro com dois seguidores em Emaús, ele dera graças a um pedaço de pão. A notícia já se espalhara quando eles foram ao encontro dos discípulos.

Estrela D'Alva, acobertai-me - Os santos na IEED se compungem do sofrimento de Cristo cobrindo o rosto. Durante a Sexta da Paixão, os sacerdotes ficam reclusos. Renovam o Templo ao despontar da Aleluia. Em hebraico, "Halleluyah" significa "louve a Deus". Ananda Dandara derramou sobre os rostos as novas águas. Mas, dos sentidos, preferiu a visão: "Que os seus olhos enxerguem muito mais o belo do que as coisas feias da Terra". 

Da água fez-se a luz. Mahatma Gandhi evocou a tumba aberta de Jesus para desejar que os seus filhos tenham os seus caminhos livres e vivos. Mas sentenciou: "Que os seus sentimentos superiores prevaleçam sobre os inferiores". Para abençoar os ovos de Páscoa, convocou os espíritos das crianças que morreram nas mãos de Herodes para que Cristo vivesse.

E então a luz refluiu. Religiosa do tempo posterior a Cristo, Sara encerrou a Solenidade. Disse que o seu trabalho espiritual fora obscurecido pela perseguição da época, e ficava feliz de poder enfim realizá-lo num campo cristão. A existência foi tão marcante que ela preferiu o templo sob penumbra.

Ainda que num ambiente carente de claridade, Sara se fez ver à mente dos sacerdotes, como um lampejo da tal vidência cerebral. Pela de Juraci, como uma bela mulher de olhos claros e vestido azul reluzente de joias. Pela minha, era alta, era tinha cabelos negros que iam até o ombro e usava uma túnica bege clara e marrom. Recolheu os trabalhos e levou ao alto os pedidos.

Essa história continua, e é contada sobre um lampejo da rocha sobre a qual é construída a história cristã.

Já de volta da mansão dos mortos, Jesus viu os seus discípulos tentarem pescar sem sucesso. Em terra firme, recomendou que jogassem a rede do lado direito do barco. Os peixes vieram! Pedro O reconheceu e nadou até Ele. "Pedro, você me ama?", perguntou. "Sabe que sim, meu Senhor". Repetiu a pergunta mais duas vezes, e calou no apóstolo a culpa de tê-lo negado. Cheio de perdão, Ele proferiu a sentença eterna: "Apascenta as minhas ovelhas".

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