São Jorge é o guerreiro Ogum, cuja coragem esmaga as imperfeições rumo ao Encaminhamento |
O segundo trimestre de 2013 será dirigido por Vovó Angolinha, Velho João e Nego Bento.
Ela trabalhará com amor. Eles, com libertação dos defeitos.
Suas missões têm sintonia com uma segunda etapa comandada por São Jorge, Pretos Velhos, Santa Joana D'Arc e São João Batista.
"Ele vem de Aruanda pra salvar filhos de Umbanda"
Nosso sincretismo reconhece em Ogum o arquétipo de Jorge. É o orixá guerreiro e ferreiro que da coragem extrai a luta para a liberdade. "Daqueles que, nos momentos difíceis, triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança", diz o etnólogo Pierre Verger na obra "Orixás, deuses iorubás na África e no Novo Mundo". De posse dessa liberdade, Ogum nos leva à natureza Rio, que nos navega à ascensão terrena e espiritual.
"Obrigado, meu Preto Velho! Quando precisar, vos chamo"
Libertação é também o intuito da cerimônia de Pretos Velhos. Não por acaso, acontece em 13 de maio, o
Bem-sucedidos na dura missão como escravos, os Pretos Velhos ajudam os filhos nas suas tentativas de libertação (fonte: Triângulo da Fraternidade) |
Já o terreno do amor é cultivado pelas exaltações a Nossa Senhora da Conceição e São João Batista. Maria atua em conjunto com Santa Joana D'Arc, a heroína da Guerra dos Cem Anos que "ouvia vozes" e, aos 19 anos, fora queimada viva por bruxaria. São elas a inspiração do Mês de Maria para as mulheres. José e João Batista, no auge de sua missão como sacerdote, são os esteios dos homens durante o Mês Sacerdotal. Ao final, as forças Germinativa (feminina) e Polutiva (masculina) se unificam.